(EB) Em ação, as viaturas blindadas superam com velocidade, os obsatáculos e terrenos mais difíceis. Um carro de combate como o Leopard, pesa aproximadamente quarenta toneladas, e é equipado com um canhão de cento e cinco milímetros, cujo alcance de utilização chega à quatro quilômetros, contudo, para manter um armamento com essa potência em funcionamento, a manutenção deve ser bem delicada e precisa.
Uma tecnologia recém adquirida pelo Exército Brasileiro, vai ampliar a capacidade de examinar o interior dos tubos dos canhões obuseiros e morteiros, o vídeo boroscópio introduz uma câmera de alta definição, que permite verificar o desgaste causado naturalmente com a utilização, ou seja, com os tiros, e medir precisamente a vida útil dos tubos.
Segundo o Tenente-Coronel Ferrari, da diretoria de materiais, com a utilização de instrumentos modernos, dotados de câmeras de alta definição, será possível inspecionar em busca de trincas e fissuras e diagnosticar o interior dos tubos, para aumentar a precisão e a vida útil e dos armamentos, ao determinar o momento exato da substituíção de componentes, além de garantir segurança durante a utilização.
O exército já utiliza boroscópios de origem alemã e agora investe num equipamento mais portátil, desenvolvido nos Estados Unidos. A avaliação de tubos foi tema de um estágio promovido pela diretoria de material no parque regional de manutenção cinco, em Curitiba, no estado do Paraná.
O boroscópio, não apenas permite ao soldado, ver defeitos internos no tubo do canhão, mas permite que ele veja ítens que podem se tornar defeitos no futuro, e isso economiza dinheiro com a troca de tubos e possivelmente salva a vida de soldados em caso de falha do tubo"
Joshua SMRT - Técnico do governo dos EUA
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