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A automação industrial e a robótica representam para muitos, sinônimo de DESENVOLVIMENTO, mas será que isso é uma regra?

A constatação da aplicação de automação e robótica em ambientes industriais, por si só não é parâmetro para definir se um país é realmente desenvolvido.

O que realmente define um país como desenvolvido, é a sua capacidade de investir em educação e pesquisas, para que ele possa desenvolver novas tecnologias e consequentemente automação e robótica, pois isso é o que pode colocá-lo na vanguarda do mundo desenvolvido.

Apenas aplicar tecnologias importadas, ou seja, desenvolvidas em outros países, tem um preço, causa dependência e uma hora a fatura chega, sob a forma de estagnação, cuja causa pode ser definida como pseudo desenvolvimento.

Esse desenvolvimento dependente é o motor do que defino como neocolonialismo tecnológico, pois ele sequestra a capacidade e a autonomia de muitos países, que se tornaram meros aplicadores, operadores, senão consumidores das tecnologias, que chegam enlatadas em contêineres, através dos portos e aeroportos.

Portanto meus preclaros(as), o desenvolvimento de uma país, está estritamente ligado a sua capacidade de produzir novas tecnologias e isso demanda muito investimento em pesquisas e desenvolvimento humano (Educação), e neste aspecto, estamos há décadas, caminhando na contra mão.

Apesar disso, algumas empresas como PETROBRAS e EMBRAER, estão há décadas, contrariando esse fluxo, investindo em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) e talvez, esse seja o motivo pelo qual, elas se tornaram GIGANTES DA INDÚSTRIA NACIONAL, cobiçadas por investidores e principalmente pelos países desenvolvidos.

Enfim, concluo que apesar de já ter sido considerado um país em desenvolvimento, o Brasil hoje, após mais de quarenta (40) anos de desindustrialização, pode ser considerado um país que para além da industrialização tardia, é também um país de industrialização completamente estagnada, senão cooptada.

Em suma, não somos subdesenvolvidos, não somos desenvolvidos, mas também não estamos em desenvolvimento, apenas desligamos os motores e estamos estacionados no acostamento da auto estrada do DESENVOLVIMENTO, ocupados com excesso de entretenimento, cultura enlatada e consumo.

IRRESPONSÁVEL DISTRAÇÃO. #ECONOMICIDIO

Logo, meus preclaros(as) gostaria de saber de vocês:

O que devemos fazer para colocar o Brasil na rota ou nos trilhos do Desenvolvimentismo novamente?

Deixe sua opinião nos comentários.

Um abraço fraterno à todos(as).


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DETALHES SOBRE O AUTOR
fauzi-mendonca BRAZIL: A neocolônia tecnológica - Revista Manutenção
Fauzi Mendonça
Nome: Fauzi Mendonça
Website: https://www.revistamanutencao.com.br
E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Engenheiro de Manutenção


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APRESENTAÇÃO:

Fundador, Diretor Editorial e Colunista da Revista Manutenção, escreve regularmente sobre diversos assuntos relacionados ao cotidiano da Engenharia de Manutenção.

Desenvolvedor Web e Webdesigner, é responsável pelo design, layout, diagramação, identidade visual e logomarca da Revista Manutenção.

FORMAÇÃO ACADÊMICA E EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL:

Profissional graduado em Engenharia Eletrônica com ênfase em automação e controle industrial, pós graduado em Engenharia de Manutenção, pela Faculdade Anhanguera de Tecnologia (FAT) de São Bernardo, pós graduando do Curso de Engenharia de Confiabilidade, pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), atua há mais de quinze (15) anos com Planejamento e Controle de Manutenção (PCM), em empresas de médio e grande porte, nacionais e multinacionais, onde edificou carreira profissional como Programador, Planejador, Analista e Coordenador de PCM.


 

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