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Prefácio
Preclaro(a), me chamo Fauzi Mendonça, sou formado em Engenharia Eletrônica com ênfase em controle e automação industrial, trabalho há mais de dez anos com manutenção, mais especificamente com Planejamento e Controle de Manutenção (PCM), também sou Fundador, Diretor Editorial e Colunista da Revista Manutenção, onde anuncio com entusiasmo que publicarei uma série contendo dez artigos sobre a Revolução Industrial.
O principal objetivo desta série de artigos técnicos, é contextualizar e pormenorizar o papel do vapor, da combustão, da eletricidade e da eletrônica na revolução industrial, para difundir o conhecimento que adquiri através de pesquisas acadêmicas e provocar a análise crítica que considero necessária para estimular a reflexão e facilitar a compreensão do contexto social, econômico, político, científico e tecnológico em que estamos inseridos, na esperança de fazer emergir a consciência histórica de onde viemos, onde estamos e consequentemente catalisar reflexões sobre para onde iremos se continuarmos na direção que estamos seguindo a todo vapor.
Enfim, após publicados, submetidos e expostos à critica, os artigos serão revisados e diagramados para compor os dez capítulos do primeiro livro eletrônico de muitos outros que pretendo publicar sobre ciência, tecnologia e inovação, portanto, caso você esteja lendo este prefácio através de um livro, contendo dez capítulos, diagramados em formato eletrônico, saiba que você possuí a versão final de uma obra publicada em doses homeopáticas na Revista Manutenção, que é a maior publicação em língua portuguesa específica para profissionais e estudantes que atuam com Manutenção.
Aos meus pais, Ivanice Pereira Franco Mendonça e Luiz Mendonça, que me deram a vantagem de não possuir privilégios.
O estado desenvolvimentista está situado entre o estado liberal e o estatismo. Todas as revoluções industriais foram realizadas no quadro de estados desenvolvimentistas, que assumiram várias formas ou modelos, conforme o desenvolvimento fosse original ou retardatário, central ou periférico.
Luiz Carlos Bresser-Pereira
Agradecimentos
Gratidão é o que me leva a declarar lealdade a Fernando Haddad, que enquanto Secretário-Executivo do Ministério da Educação, na gestão de Tarso Genro, desenvolveu o Programa Universidade para Todos, conhecido como PROUNI, e enquanto Ministro da Educação, ampliou o acesso ao Financiamento Estudantil conhecido como FIES, pois essas iniciativas de fomento à inclusão social, promoveram a equidade de direitos, me colocaram em igualdade de oportunidades e me garantiram o direito de continuar a estudar, após concluir o ensino médio e permanecer praticamente uma década exilado no ostracismo da exclusão social.
Introdução
A humanidade encontra-se diante de mais uma revolução científica e tecnológica, análoga à ocasionada pela corrida espacial, que no período após o término da segunda guerra mundial, ou seja, durante a guerra fria, rendeu um saldo imensurável de inovações tecnológicas, dentre as quais destacaram-se o computador, o transistor, o satélite e a famigerada internet, que juntas deram origem à outra revolução, a da informação, responsável por iniciar um período de transição histórica, cuja principal característica é a convergência, senão a conspiração de fatores que fizeram a geração atual, testemunhar o nascimento da quarta geração da indústria, ou seja, o surgimento da Indústria 4.0 que emergiu através de um processo que convencionou-se chamar de 4ª Revolução Industrial.
Considerando esse contexto, somado ao acúmulo de capital protagonizado pela classe dominante nas últimas décadas, proporcionado em grande parte pela financeirização da economia, e pelas políticas econômicas externas adotadas pelos países desenvolvidos, que foram classificadas precisamente por Luiz Carlos Bresser-Pereira como políticas neoimperialistas e pormenorizadas no livro Globalização e Competição, escrito e publicado por ele, pode-se facilmente concluir que a conjuntura atual é proporcionalmente equivalente à que antecedeu as outras três Revoluções Industriais.
Partindo do princípio de que não é possível compreender plenamente a 4ª Revolução Industrial, sem antes conhecer as três anteriores e o contexto histórico, político, econômico e social de cada uma delas, utilizarei de todos os recursos disponíveis que conheço como literatura, cinema, televisão, internet e jogos, como material de apoio na composição deste livro eletrônico, pois considero de extrema importância que os interessados(as) no assunto, conheçam os pormenores deste processo histórico de desenvolvimento da humanidade, conhecido como Revolução Industrial, pois ele alavancará o surgimento da Manutenção 4.0, que será o tema o meu próximo livro.
Portanto, seja bem-vindo(a) à 4ª Revolução Industrial, espero sinceramente que com a publicação deste livro eu consiga contribuir para orientá-lo(a) e ajudá-lo(a) a transformar a sua oficina em uma trincheira e sua equipe em uma carga da brigada da manutenção, afinal:
A geração atual é testemunha da iotificação da indústria, que é o processo responsável por alavancar o surgimento da Indústria 4.0, ou seja, da maquinofatura onde máquinas e equipamentos integram-se dinâmicamente e remotamente, para facilitar a gestão de ativos, através de sistemas ciber-físicos e da internet das coisas.
Fauzi Mendonça
Sumário
| Capítulo I | Revolução Industrial |
| Capítulo II | Sistemas Ciber-Físicos (CPS) |
| Capítulo III | Internet das Coisas (IoT) |
| Capítulo IV | Indústria 4.0 (Smart Industry) |
| Capítulo V | Pilares da Indústria 4.0 |
| Capítulo VI | Tecnologias da Indústria 4.0 |
| Capítulo VII | Desafios da Indústria 4.0 |
| Capítulo VIII | Tendências da Indústria 4.0 |
| Capítulo IX | Críticas à Indústria 4.0 |
| Capítulo X | Manutenção 4.0 (Smart Maintenance) |
