Comparação do FMEA versão anterior com o FMEA AIAG & VDA 1ª Edição 2019

Comparação do FMEA versão anterior com o FMEA AIAG & VDA 1ª Edição 2019

1 - OBJETIVO

Discutir as mudanças do FMEA utilizado até 2019 e o novo manual do FMEA AIAG & VDA 1a edição, de junho de 2019, publicado em conjunto pela AIAG (Automotive Industry Action Group) e VDA (Verband Der Automobiliindustrie.

 

2 - HISTÓRICO

O objetivo do FMEA é identificar as funções dos produtos ou fases de um processo e os modos de falhas associados, efeitos e causas. É utilizado para avaliar se são suficientes os controles de prevenção e detecção planejados e recomendar ações adicionais. Os documentos do FMEA e as ações de controle estão sendo tomadas para reduzir os riscos (tradução livre de FMEA AIAG & VDA 1a edição).

O método FMEA contribui com os engenheiros priorize e foque na prevenção de ocorrência de problemas nos produtos e/ou nos processos.

A primeira edição do FMEA não possui uma data de lançamento exata e única, pois a ferramenta evoluiu ao longo dos anos, sendo utilizada em diversas indústrias e com diferentes abordagens. 

O FMEA foi desenvolvido inicialmente na década de 1960 pela indústria aeroespacial norte-americana e, desde então, passou por diversas adaptações e refinamentos.

As principais edições e marcos do FMEA são:

  • Década de 1960: Criação do FMEA na indústria aeroespacial.

  • Em 1980, o então grupo denominado como “Big Three” (Chrysler, Ford Motor Company e General Motors) estabeleceu um padrão de qualidade através da norma SAE J1739, sendo essa, em 1994, incluída no manual de FMEA da QS-9000, no qual mais tarde foi adotado como padrão da AIAG (Automotive Industry Action Group) para a indústria de fornecedores automotivos – (Fonte – Linkedin – Prof - Fabio Guedes)

  • Em 1996, em contrapartida, foi publicado um novo padrão de FMEA – o VDA (Verband der Automobilindustrie) – estabelecido por membros da indústria automobilística alemã: Audi AG, BMW AG, Daimler-Chrysler AG, Volkswagen AG e fornecedores automotivos, tais como: Robert Bosch GmbH, ZF Friedrichshafen, Context GmbH, Siemens VDO, ZF Sachs AG, BP AG e Thyssen Krupp Stahl AG.2019: Lançamento da primeira edição conjunta do FMEA AIAG (Automotive Industry Action Group & VDA (Verband Der Automobiliindustrie), unificando os padrões da indústria automotiva. – (Fonte – Linkedin – Prof - Fabio Guedes)

  • Em 2019, foi publicado o manual do FMEA AIAG & VDA 1ª Edição, que substitui o FMEA 4ª Edição da AIAG e o FMEA de projeto e processo Volume 4 do VDA. – (Fonte – Linkedin – Prof -Fabio Guedes)

O FMEA (Análise de Modo de Falha e Efeitos) é uma ferramenta fundamental para a prevenção de falhas em produtos e processos. Ao longo dos anos, o FMEA passou por diversas edições, cada uma trazendo novas funcionalidades e aprimoramentos.

3 - PRINCIPAIS MUDANÇAS

O manual FMEA primeira edição publicado em junho de 2019 substitui o manual AIAG 4edição FMEA e VDA FMEA Produtos e Processos volume 4.

Nessa nova edição, foi incluído o FMEA -MSR - Monitoring and System Response (Monitoramento e Resposta do Sistema)

No item 1.3.5 dessa 1ª edição do FMEA AIAG & VDA, indica a seguinte estratégia de transição.

Os estudos de FMEA desenvolvidos na edição prévia AIAG 4ª Edição Produtos e Processos, podem permanecer na sua forma original para posterior revisão.

A organização deve trabalhar um plano de transição do modelo de FMEA utilizado atualmente para o novo método e ferramenta do novo, FMEA AIAG & VDA. Quando praticável, os FMEAS existente podem ser usado como ponto de partida para um novo programa, com a conversão das novas escalas de graduação, métodos analíticos e formato. Se a equipe verificar que as mudanças nos produtos existentes, com a aplicação do novo programa, forem pequenas, podem deixar no modelo atual.

Novos projetos devem seguir essa nova edição do FMEA, a menos que haja uma decisão da liderança ou Requisitos Específicos do Cliente. Aqui vale também a negociação da a transição.

De acordo com consulta ao Genini e IA, segue algumas mudanças trazidas pela publicação doFMEA AIAG & VDA 2019, representou um marco importante na padronização e aprimoramento das análises de modo de falha e efeitos (FMEA) na indústria automotiva. Essa nova versão, resultado da colaboração entre a AIAG (Automotive Industry Action Group) e a VDA (Verband der Automobilindustrie), trouxe diversas inovações e melhorias em relação às edições anteriores.

  • Nova sistemática para priorizar ações: Foi substituído o critério de priorização pelo cálculo do RPN (Número de Prioridade do Risco) pela Prioridade da Ação (PA). Para Priorizar a Ação foram mantidos os tipos de tabela, para estimar a Severidade, Ocorrência e Detecção. A grande alteração está na lógica e combinação dos fatores Severidade, Ocorrência e Detecção para determinação da priorização da ação, com maior ênfase na Severidade, depois Ocorrência e na sequência a Detecção. Para uma Severidade 9-10 (alta), a prioridade da ação (PA), independente da capacidade de detecção.

  • Nova estrutura e novo método:  O manual do FMEA AIAG & VDA 2019 apresenta uma nova estrutura e novo método, com etapas mais detalhadas e um enfoque maior na análise de funções e riscos.

  • Unificação dos padrões AIAG e VDA:  Neste FMEA AIAG & VDA 2019, os padrões de estudo foram unificados em um único documento, mais abrangente e completo, o que facilita a disseminação do conhecimento entre diferentes tipos de indústria.

  • Novo capítulo: Inclusão do FMEA-MSR: Adicionado o método FMEA-MSR (FMEA Suplementar para Monitoramento e Resposta do Sistema).  Essa ferramenta é utilizada para analisar falhas que podem ocorrer durante a operação do veículo e que podem levar a um estado de operação degradado, permitindo a tomada de ações preventivas.

De acordo com IA Generativa Gemini com fonte do Youtube de Paulo Guedes e do blog SoftExpert de Bruna Borsalli, segue outras mudanças:

  • Novas tabelas e formulários: Revisão dos índices S, O e D: Os índices de severidade, ocorrência e detecção foram revisados e refinados, buscando maior precisão na avaliação dos riscos.

  • Maior clareza e objetividade: A nova versão do FMEA apresenta um texto mais claro e conciso, facilitando a compreensão e a aplicação da metodologia.

  • Flexibilidade: O FMEA AIAG & VDA 2019 oferece maior flexibilidade para adaptar a análise às necessidades específicas de cada organização.

  • Foco na prevenção: A nova versão enfatiza a importância da prevenção de falhas, incentivando a identificação e o tratamento dos riscos em fases iniciais do desenvolvimento de produtos e processos.

4 - PROCESSO

4.1 - FMEA DE PROJETO

DFMEA significa Análise dos Modos de Falha e Efeitos do Projeto. É uma ferramenta de engenharia sistemática usada para identificar e avaliar potenciais falhas em um produto durante a fase de design. O objetivo principal do DFMEA é prevenir que essas falhas ocorram, garantindo a qualidade, segurança e confiabilidade do produto.

Definição mais detalhada:

O DFMEA é um processo que envolve a análise minuciosa de cada componente, função e característica de um produto para identificar todos os modos possíveis de falha e seus efeitos. Ao identificar essas falhas em potencial, a equipe de projeto pode implementar medidas preventivas para eliminá-las ou mitigar seus impactos

Aplicação do DFMEA:

O DFMEA é aplicado durante a fase inicial de desenvolvimento de um produto, antes mesmo de qualquer protótipo ser construído. A sua aplicação é crucial, pois permite:

  • Identificar falhas em potencial: Ao analisar cada componente e função, a equipe pode identificar falhas que poderiam passar despercebidas em outras etapas do processo.

  • Avaliar a severidade dos efeitos: A equipe avalia a gravidade de cada falha, considerando seu impacto na segurança, desempenho e satisfação do cliente.

  • Implementar ações preventivas: Com base na análise, a equipe pode implementar mudanças no design ou nos processos para eliminar ou reduzir o risco das falhas.

  • Documentar as análises: O DFMEA gera um documento completo que registra todas as análises, as ações tomadas e os responsáveis por cada tarefa.

4.2 - FMEA DE PROCESSO

PFMEA: Análise de Modo de Falha e Efeitos do Processo

PFMEA significa Análise de Modo de Falha e Efeitos do Processo. É uma ferramenta de qualidade utilizada para identificar e avaliar potenciais falhas em um processo específico. Ao contrário do DFMEA, que se concentra no design do produto, o PFMEA foca nos processos de fabricação, montagem, teste e outros que levam à produção final.

Definição mais detalhada:

O PFMEA é um método sistemático para identificar e eliminar as causas de potenciais falhas em um processo. Ele envolve a análise detalhada de cada etapa do processo, desde a entrada de materiais até a entrega do produto final. Ao identificar essas falhas em potencial, a equipe pode implementar ações para preveni-las ou minimizar seus impactos.

Aplicação do PFMEA:

O PFMEA é aplicado em diversas etapas do ciclo de vida de um produto ou serviço, incluindo:

  • Desenvolvimento de novos produtos: Para garantir que os processos de fabricação sejam robustos e capazes de produzir produtos de alta qualidade.

  • Melhoria de processos existentes: Para identificar e eliminar as causas de problemas recorrentes em processos já estabelecidos.

  • Prevenção de defeitos: Para evitar que defeitos sejam produzidos e causem insatisfação do cliente.

  • Redução de custos: Ao eliminar as causas de defeitos, o PFMEA contribui para a redução de custos com retrabalho, refugo e garantia.

5 - MÉTODO FMEA

O FMEA (Análise de Modo de Falha e Efeitos) é um processo sistemático que envolve várias etapas para identificar e prevenir falhas em produtos ou processos. As etapas podem variar ligeiramente dependendo da indústria e da aplicação específica, mas, em geral, seguem os seguintes passos:

 

Os passos do método FMEA
Figura 1 - Etapas do FMEA - Fonte: FMEA AIAG & VDA 1ª edição figura 1.6.1

 

Cada modo de falha, relação de causa e efeito é avaliado para estimar o risco. Existe um critério de classificação para avaliação do risco:

Severidade (S) -  indica a severidade do efeito da falha. (gravidade das consequências que podem ocorrer caso um determinado evento adverso ou falha ocorra. Em outras palavras, é uma medida do impacto negativo que um evento pode causar sobre um sistema, processo ou organização.

Segue exemplo de classificação da Severidade

Tabela 1 – Notas e critérios para avaliação da Severidade - parcial

Tabela de critérios para avaliação da Severidade - Produto

Nota do efeito potencial da falha conforme critérios abaixo

 

S


Efeito


Critério de Severidade

Exemplo corporativo ou de linha de produto

10

Muito Alto

Afeta a operação segura do veículo e/ou outros veículos, a saúde do motorista ou passageiros ou usuários da estrada ou pedestres

 

--

--

--

 

--

--

--

 

1

Muito Baixo

Nenhum efeito perceptível

 

Fonte: Tabela D1 – DFEMEA Severity - FMEA AIAG & VDA 1a edição 2019

Ocorrência (O) - indica a ocorrência (frequência) da causa da falha (momento exato em que um equipamento ou sistema deixa de cumprir sua função principal. É o evento que desencadeia uma série de consequências, desde pequenas interrupções até grandes perdas financeiras e, em alguns casos, até acidentes)

Segue exemplo de classificação da Ocorrência

Tabela 2 – Notas e critérios para avaliação da Ocorrência - parcial

Tabela de critérios para avaliação da Ocorrência Potencial - Produto

Nota da causa potencial da falha conforme critérios abaixo. Considerar a experiência e os controles do produto quando da determinação da melhor estimativa da ocorrência (classificação qualitativa)

 

O


Previsão da causa da ocorrência falha


Critério de Ocorrência - DFMEA

Exemplo corporativo ou de linha de produto

10

Extremamente Alto

Aplicação pela primeira vez de novas tecnologias em qualquer lugar, sem experiência operacional e/ou em condições operacionais sem controle.  Sem verificação do produto e/ou experiência de validação 

 

--

--

--

 

--

--

--

 

1

Extremamente Alto

Falha eliminada pelo controle de prevenção e/ou a causa da falha não é possível pelo projeto.

 

Fonte: Tabela D2 – DFEMEA Ocurrence- FMEA AIAG & VDA 1a edição 2019

Detecção (D) – indica a detecção da causa da falha e/ou modo da falha ocorrida.

A nota atribuída a Detecção é estimada pela medição da eficácia dos controles de detecção para demonstrar a confiabilidade da causa da falha ou modo de falha, antes do item ser entregue para produção.

Segue exemplo de classificação da Ocorrência

Tabela 3 – Notas e critérios para avaliação da Detecção - parcial

Tabela de critérios para Potencial Detecção para validação do projeto do Produto

Nota do controle de detecção de acordo com a maturidade do método de detecção e oportunidade de detecção.

 

D


Habilidade em Detectar


Maturidade do Método de Detecção

Exemplo corporativo ou de linha de produto

10


Muito Baixo

Procedimento de teste ainda a ser desenvolvido

 

9

Método de teste não projetado especialmente para detectar modo de falha ou causa

 

--

--

--

 

--

--

--

 

1

Muito Alto

Testes primários confirmaram que o modo de falha ou a causa não pode ocorrer, ou o método de detecção garante que sempre será detectado o modo de falha ou a causa da falha

 

Fonte: Tabela D3 – DFEMEA Detection- FMEA AIAG & VDA 1a edição 2019

 6 - MÉTODO PARA AVALIAÇÃO DA PRIORIDADE

 6.1 - MÉTODO FMEA ANTIGO

A avaliação do Número da Prioridade do Risco era calculada pela seguinte equação.

NPR = S x O x D

Em que:

  • NPR – Número da Prioridade do Risco.

  • S – Nota estimada da Severidade, com variação de 10 a 1

  • O - Nota estimada da Ocorrência, com variação de 10 a 1

  • D - Nota estimada da Detecção, com variação de 1 a 10

Assim, o NPR pode variar de 1 a 1000 pontos.

A partir desse número, determinava-se o Índice de Riscos e os modos de falhas (riscos) eram priorizados e ações preventivas elaboradas e aplicadas.

Tabela 4 - Notas e critérios para avaliação da Severidade, Ocorrência, Detecção e índice de Riscos

Componente do NPR

Classificação

Peso



Severidade (S)

Apenas perceptível

1

Pouca importância

2 a 3

Moderadamente grave

4 a 6

Grave

7 a 8

Extremamente grave

9 a 10



Ocorrência (O)

Improvável

1

Muito pequena

2 a 3

Pequena

4 a 6

Média

7 a 8

Alta

9 a 10



Detecção (D)

Alta

1

Moderadamente alta

2 a 3

Pequena

4 a 6

Muito pequena

7 a 8

Improvável

9 a 10

Indice de Risco NPR

Baixo

1 a 50

 

Médio

50 a 100

 

Alto

100 a 200

 

Muito Alto

200 a 1000

Fonte: Instituto da Qualidade Automotiva (IQA)

6.2 - MÉTODO FMEA AIAG & VDA 1ª Edição 2019

A avaliação da Prioridade da Ação é definida como segue:

Prioridade da Ação – Assim que a equipe tenha completado a identificação inicial do modo de falha, efeitos da falha, causas da falha e medidas de controle de prevenção, incluindo a nota de avaliação para a severidade, ocorrência e detecção, devem decidir se mais esforços são necessários para reduzir os riscos. Em geral, como os recursos são limitados, tempo, tecnologia e entre outros fatores, a equipe deve priorizar a escolha dessas ações. (FMEA AIAG & VDA 1ª Edição 2019).

Definição da Prioridade da Ação

A combinação da Severidade (S), Ocorrência (O) e Detecção, de acordo com as tabelas exemplificadas anteriormente, pode variar de 1 a 1000 pontos.

O novo critério de priorização, denominado de Prioridade da Ação (PA), foi criado para dar mais ênfase a Severidade, depois a Ocorrência e depois a Detecção e foi dividida em Alta, Média e Baixa, como ilustra a tabela Tabela Prioridade da Ação -  PA. Abaixo.

  • Prioridade Alta (H) – A mais alta prioridade para revisão e ação.  A equipe precisa identificar uma ação apropriada para melhorar a prevenção e/ou controles de detecção ou justificar e documentar o porquê dos controles atuais estão adequados.

  • Prioridade Média (M) – Prioridade média para revisão e ação.  A equipe deve identificar ação apropriada para melhorar a prevenção e/ou controles de detecção ou, na descrição da empresa, justificar e documentar o porquê dos controles estão adequados.

  • Prioridade Baixa (L) – Prioridade baixa para revisão e ação.  A equipe pode identificar ação apropriada para melhorar a prevenção e/ou controles de detecção.

Tabela 5 - Prioridade da Ação -  PA -  parcial

Prioridade da Ação pelo FMEA AIAG & VDA 1ª Edição 2019

A Prioridade da Ação está baseada na combinação da nota da Severidade, Ocorrência e Detecção a fim de priorizar ações para redução de risco

Em branco


Efeito


S

Previsão da Ocorrência da Falha


O

Capacidade de Detecção


D

Prioridade da Ação

PA

Comentários

Produto ou efeito na Planta Muito Alto

9-10



Muito Alta


8-10

Baixo -Muito Baixo

7-10

H

 

Moderado

5-6

H

 

Alto

2-4

H

 

Muito Alto

1

H

 


Alta



6-7

Baixo -Muito Baixo

7-10

H

 

Moderado

5-6

H

 

Alto

2-4

H

 

Muito Alto

1

H

 


Moderada

4-5

Baixo -Muito Baixo

7-10

H

 
 

Moderado

5-6

H

 
 

Alto

2-4

H

 
 

Muito Alto

1

M

 


Baixa

2-3

Baixo -Muito Baixo

7-10

H

 
 

Moderado

5-6

M

 
 

Alto

2-4

L

 
 

Muito Alto

1

L

 

Muito Baixa

1

Muito Alta – Muita Baixa

1-10

L

 

Contínua

Fonte: Tabela AP Prioridade da Ação pelo FMEA AIAG & VDA 1ª Edição 2019

 

Exemplo

Comparação de um Estudo pelo FMEA Antigo e pelo FMEA AIAG & VDA 1ª Edição 2019

SE

FMEA Antigo

S

O

D

Índice do Risco NPR

Classificação do Risco

10

10

1

100

Médio

 

FMEA Novo

S

O

D

Prioridade da Ação

Classificação do Risco

10

10

1

H

H - Alto

 

Note que pelo FMEA AIAG & VDA 1ª Edição 2019, a grande ênfase é dada a Severidade e pouca na Detecção. E este critério também é adotado nas avaliações de riscos na organização, como ilustra a matriz de frequência x severidade abaixo.

 

Matriz de Frequência x Severidade

Matriz de Frequência x Severidade

Para um risco de Severidade Catastrófica, para frequência de ocorrência de remota a extremamente frequente, o grau de risco será sempre não tolerável, crítico.

Ou seja, na avalição do risco da função, o FMEA AIAG & VDA 2019, aproximou-se muito deste critério de avaliação da criticidade. 

Recomendação de novos estudos - E no futuro, que ocorram estudo para uma completa unificação e padronização de uma única Matriz de Frequência x Severidade, tanto para avaliação da Prioridade da Ação, pelo FMEA, como a determinação do grau de criticidade do risco, na avaliação dos riscos na organização.

 

7- REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

FMEA AIAG & VDA - Failure Mode and Effects Analyis -FMEA handbook – First Editon, June 2019 -  Automotive Industry Action Group

Prof Paulo Guedes, https://www.linkedin.com/pulse/principais-mudan%C3%A7as-da-%C3%BAltima-vers%C3%A3o-do-fmea-aiag-vda-guedes/, consultado em 06/11/2024

IA Generativa – Gemini  -  Fontes

SoftExpert – Bruna Borsalli - https://blog.softexpert.com/pt-br/nova-edicao-do-fmea-aiag-vda-para-o-setor-automotivo-veja-o-que-mudou/

YouTube: Prof. Paulo Guedes - https://m.youtube.com/watch?v=4s125YdcvS8

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Eng. João Carlos Mosquim - Nome conhecido - Mosquim Email: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. Site: www.mosquim.com.br Fone: (19) 9.9676-0621 CV Lattes: http://lattes.cnpq.br/1333021034724252 Área Acadêmica Prof. pós-graduação (PUC, USF, FAHE/Arcadian, UB/Pragma) Prof. cursos abertos/in company (UnIBP, ABRAPLAN, AREMAS) em Gestão de Riscos, Projetos, Paradas e Ativos, Método de Solução de Problemas e Tomada de Decisão, Gestão de Crises, Documentação. Formação: Eng. Civil (PUCC) e Terminais e Oleodutos (Universidade Petrobras), Pós-Graduação MBA Gestão de Projetos (FGV), Especialização em TQC (Unicamp), Instrutor (AFIGP-PMI-SP). Ex PMP. Experiência profissional: 33 anos na Petrobras/refinaria; Voluntariado; Membro do Conselho de Deliberativo da ABRAMAN (atual); Diretor Técnico da ABRAPLAN (atual); Examinador no Prêmio Nacional da Qualidade; Avaliador do Sistema de Gestão Integrado na Petrobras/refino, Mentor PMI SP, Palestrante: Congressos, Seminários, Lives Autor dos livros: S. Exa., O Prazo, Qualitymark Editora; Gerenciamento de Paradas de Manutenção – Qualitymark Editora; Estórias e brincadeiras do Tio Carlinhos – Ed. Biografia; Capítulo nos livros de Administração, vol 19 e vol 38 – Ed. Poisson; Capítulo nos livros de Engenharia, vol 8 – Ed. Poisson

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