Desde de agosto de 2020 a indústria não recuava 0,5 pontos quando atingiu 89,8, informou a Fundação Getúlio Vargas nesta terça-feira (29). Com o resultado, a marca caiu para 91,4 pontos.
Ao todo, dois dos três componentes do ICI apresentaram queda. O Índice de Situação Atual (ISA) recuou 1,0 ponto (88,5) enquanto o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci), teve queda de 0,2 ponto porcentual, a 80,8%. O Índice de Expectativas (IE) ficou estável em 94,4 pontos.
Em nota, o economista do Ibre/ FGV Stéfano Pacini, aponta que a confiança caiu pelo segundo mês consecutivo pela piora da percepção sobre momento de estabilidade.
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"Os resultados mostram que os empresários ainda continuam bastante afetados pela conjuntura macroeconômica atual que sustenta ainda taxa de juros e endividamento das famílias em patamares elevados, dificultando a recuperação da demanda e mantendo as empresas com nível de estoques alto, principalmente nos segmentos produtores de bens de consumo", avalia.
Pacini reforça que, para os próximos meses, as perspectivas sobre os negócios mostram um segundo semestre com nível de atividade morno, porém uma melhora no mercado de trabalho.