A Coamo Agroindustrial anunciou que fará investimentos de R$ 3,5 bilhões nos próximos três anos. Além de aplicar recursos na expansão e modernização de suas instalações, o valor também será utilizado pela cooperativa na construção de uma unidade industrial para a produção de etanol de milho.
A futura usina, situada em Campo Mourão (PR), terá a capacidade de processar 1.700 toneladas de milho diariamente, incluindo um sistema de cogeração de 30 MW (megawatts). Estima-se que a construção da instalação demande R$ 1,67 bilhão.
O presidente-executivo da Coamo, Airton Galinari, expressou entusiasmo com a iniciativa, afirmando que a indústria de etanol de milho é um antigo sonho da cooperativa. Ele ressaltou a confiança na oportunidade de implementar a nova fábrica, que produzirá combustíveis renováveis e farelo de milho, consumindo 20% de toda a produção de milho recebida pela cooperativa.
“A indústria de etanol de milho é um sonho antigo. Temos certeza de que este é o momento certo para implantar esta nova fábrica, que terá novos produtos como combustíveis renováveis e farelo de milho. Iremos consumir 20% de todo o milho recebido pela cooperativa”, diz o presidente-executivo da Coamo, Airton Galinari.
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Durante uma assembleia geral extraordinária, os cooperados da Coamo aprovaram os investimentos em três estados onde a cooperativa opera: Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul. Os recursos serão direcionados para modernização e ampliação de estruturas, como recebimento, beneficiamento, secagem, armazenagem de produtos agrícolas, distribuição de insumos, produção de sementes e escritórios administrativos.
Airton Galinari, executivo da Coamo, detalhou que esses investimentos serão cruciais para melhorar a infraestrutura de recepção e armazenagem, facilitando a logística diante dos grandes volumes de recebimento. Também foram aprovados investimentos em modernizações tecnológicas e melhorias nas plantas industriais de Campo Mourão, Dourados e Paranaguá (PR).
“São investimentos necessários que contemplarão melhorias com novos secadores, balanças, máquinas de pré-limpeza, fluxos de recebimento, entre outros, em razão dos grandes volumes de recebimento, que irão propiciar uma melhor estrutura na recepção e armazenagem para facilitar o grande trabalho de logística”, detalha os investimentos Galinari.
Ao longo do período de 2024 a 2026, a Coamo planeja investir na aquisição de equipamentos para processamento e armazenamento de informações do sistema de atendimento aos cooperados, serviços e comunicação de dados. Essas ações visam atualizar e ampliar as soluções tecnológicas na área de tecnologia da informação (TI).
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