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A multinacional Smurfit Westrock, que possui sua sede em Dublin, na Irlanda, concluiu no início de agosto a parada de manutenção de sua fábrica localizada em Três Barras (SC).
A parada durou cerca de 17 dias corridos e contou com a participação de cerca de 130 empresas subcontratadas que participaram das atividades.
Calcula-se que ao todo, aproximadamente 2 mil pessoas trabalharam em um regime de 24 horas, divididas em 2 turnos, na manutenção dos ativos da unidade.
Normalmente a parada da unidade ocorre em outubro, mas este ano a multinacional decidiu antecipá-la para deixar os processos industriais prontos para atender às demandas de mercado do final de ano, que normalmente são mais altas.
Durante a parada, o foco foi em maquinários fabris da planta, com o objetivo de revisar questões relacionadas à segurança e permitir que a equipe trabalhe com o melhor desempenho possível.
Em Três Barras, onde a fabricação padrão é de embalagens de papelão ondulado, um anúncio de investimento foi feito pela Smurfit Westrock, no valor de 150 milhões de dólares, (aproximadamente 800 milhões de reais no câmbio atual), nas 10 fábricas que possui no país.
A planta catarinense recebeu uma atenção especial, pois além de ser o único site integrado para a produção de embalagens, ela receberá boa parte do investimento — cerca de 30 milhões de dólares.
Os recursos deverão ser empregados na realização de um projeto para modernizar o sistema de caustificação da fábrica. Quando estiver tudo pronto, a unidade Catarinense deverá obter um aumento de produtividade do papel ondulado entre 6% e 10%
Em Três Barras, também está sendo realizado um projeto de sustentabilidade. O escopo principal prevê a instalação de um difusor subaquático para aprimorar a dispersão de efluentes tratados nos rios quando ele estiver instalado. Neste projeto, a empresa está investindo quase 2 milhões de dólares (aproximadamente 10 milhões de reais).
A planta também tem potencial para outros projetos de natureza sustentável, pois se destaca por utilizar subprodutos do processo de papel para gerar vapor e eletricidade. A unidade utiliza biomassa e licor negro como combustíveis, o que faz com que ela seja autosuficiente em 85% de energia.
A fábrica utiliza quase a totalidade, cerca de 95% de seus resíduos, em projetos como hortas escolares e fabricação de móveis.
