A Unidade de Três Lagoas da Suzano, referência globalmente na produção de bioprodutos a partir do cultivo de eucalipto, encerrou o ano de 2023 com um feito histórico tanto para a empresa quanto para o setor de celulose.
Com 14 anos de existência e duas fábricas em pleno funcionamento, a unidade alcançou, em dezembro, a expressiva marca de 30 milhões de toneladas de celulose produzidas, tornando-se a primeira unidade no mundo a atingir o feito em um período tão curto. Para transportar essa quantidade até o Porto de Santos (SP), foram percorridos 10 milhões de quilômetros.
Para alcançar a marca de 30 milhões de toneladas, a empresa colheu 100 milhões de metros cúbicos de madeira, equivalente a aproximadamente 500 milhões de eucaliptos plantados pela companhia ao longo de quase duas décadas.
"Representa o esforço de toda a nossa equipe e a parceria que mantemos com Três Lagoas e o Mato Grosso do Sul. São 30 milhões de toneladas de celulose com a marca distintiva de Três Lagoas para o mundo, cuja produção, de maneira direta e indireta, teve a participação e beneficiou toda a população local. Não estamos apenas falando de empregos ou arrecadação de tributos, mas do desenvolvimento orgânico gerado pela nossa unidade", destaca Eduardo Ferraz, gerente Executivo da Unidade de Três Lagoas.
A trajetória da Suzano em Mato Grosso do Sul está intrinsecamente ligada ao desenvolvimento socioeconômico de Três Lagoas e da Costa Leste. A empresa foi uma das pioneiras no setor a apostar no potencial da região para a silvicultura e a indústria de celulose. A primeira fábrica da companhia entrou em operação em 2009, gerando cerca de dois mil empregos diretos e indiretos, além de impulsionar centenas de empreendimentos para atender às novas demandas decorrentes do rápido desenvolvimento.
Em 2017, a empresa inaugurou sua segunda fábrica, consolidando a Unidade Três Lagoas como a maior em capacidade produtiva do mundo, com uma produção anual de 3,25 milhões de toneladas de celulose, volume que se mantém até os dias atuais. Em decorrência desse crescimento, o número de colaboradores teve que ser ampliado para atender à nova demanda, mais que dobrando, totalizando cerca de seis mil empregos diretos e indiretos, muitos deles voltados para o setor florestal.
"Temos uma campanha institucional sobre esse marco de produção que diz: 'Da muda ao mundo', pois tudo começa em nossos viveiros de mudas de eucalipto, passando por pesquisas, plantio, colheita, produção fabril até chegar aos mercados internacionais que abastecemos. São centenas de pessoas envolvidas nesse processo de colheita de eucalipto ao longo desses anos, e suas vidas foram transformadas e renovadas a partir da árvore. Hoje, por exemplo, operamos em 13 municípios de Mato Grosso do Sul, que, de alguma forma, são beneficiados com nossas ações, seja de forma orgânica ou direcionada, por meio de nossos projetos sociais", completa Ferraz.
Atualmente, a Suzano mantém uma base florestal de 599.996 hectares de florestas plantadas de eucalipto e nativas em Mato Grosso do Sul. Desse total, 143.129 hectares são exclusivamente destinados à conservação da biodiversidade.