O Gestor de Operações todo santo dia tem a chance de pensar numa fábrica mais produtiva com desempenho diferenciado em produção, custos enxutos, capacidade de entrega de produtos e serviços de qualidade.
Um bom caminho a seguir é estruturar o que seria a planta de produção com processos e tecnologia para atingir parâmetros bem acima do que se pode imaginar obter nos dias de hoje.
A abordagem serve para uma fábrica assim como para uma usina, operações em terminais e galpões logísticos, transportadoras, empresas prestadoras de serviço como hotéis, hospitais, universidades, centros comerciais, etc.
Então por que não desenvolvermos nosso próprio benchmarking?
Levando em conta a relação custo/ benefício para as escolhas a fazer, vamos pesquisar respostas para perguntas do tipo:
- O que se espera dessa fábrica para os próximos 5 ou 10 anos?
- Quais os principais fatores de criticidade: segurança, meio ambiente, qualidade, atendimento?
- Quais as melhores alternativas de processo produtivo disponíveis?
- Que equipamentos serviriam aos processos produtivos?
- Quais tecnologias existem hoje para serem incorporadas?
- Quais os gargalos atuais para desembaraçar?
- Como estão os fluxos internos de materiais, produtos em processo e produtos acabados?
- A instrumentação atual garante uma operação segura?
E muitas outras perguntas importantes.
Respostas consistentes, temos em mãos o desenho da fábrica virtual ‘dos sonhos’, a fábrica ‘benchmarking’.
O passo seguinte é estimar os novos parâmetros de desempenho da fábrica virtual: os novos volumes de produção, o novo tempo de entrega, rendimento das matérias primas, nível de disponibilidade, O.E.E., custos, refugos, quadro operacional necessário, etc.
E por fim valorizar um a um os gaps entre os parâmetros de desempenho atuais com os da fábrica ‘benchmarking’. Quais os ganhos quantitativos no curto e no longo prazo?
O exercício proposto traz ao gestor de operações um domínio pleno sobre o que e quanto é preciso investir nas operações sob seus cuidados para o crescimento dos negócios da empresa, como um exemplo de alto patamar de competitividade.
via Engetag
Texto: Segunda edição publicada na Revista Manutenção sob licença Creative Commons | ![]() |
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