A indústria brasileira representa quase 18% de todo o PIB (Produto Interno Bruto) nacional, segundo a CNI (Confederação Nacional da Indústria). A importância do setor na economia do país tem relação direta com a capacidade produtiva das plantas, pois quanto maior a disponibilidade dos ativos de uma indústria, maiores serão seus resultados.
Em 2021, a indústria 4.0 aproximou ainda mais o setor da transformação digital. O uso de IoT (Internet of Things - ou Internet das Coisas, em português) ganhou um novo termo: IIoT (Internet Industrial das Coisas), estabelecendo bases para novas tendências que devem permear o universo da manutenção industrial nos próximos anos.
Acompanhe abaixo 5 principais tendências para a Gestão da Manutenção em 2022:
1. Integração e conectividade nas plantas industriais
O uso de tecnologias baseadas em inteligência artificial e integradas a um sistema de coleta e interpretação de dados, é capaz de padronizar e automatizar processos, facilitando o dia a dia nas rotinas de manutenção.
O uso de sensores IoT integrados a uma plataforma de monitoramento online, por exemplo, envia dados que se transformam em insights, onde as máquinas emitem seus próprios diagnósticos e ainda conseguem criar solicitações de reparos.
Essa nova realidade - manutenção preditiva a partir do monitoramento online - diminui a necessidade de intervenção humana em manutenções corretivas, uma vez que a preditiva é capaz de prever possíveis problemas que uma máquina pode vir a apresentar. Isso significa menos custos para o setor de manutenção, além de mais rapidez para a realização de reparos, já que é possível antecipar trocas de peças e realizar outras ações que evitam quebras e falhas em um ativo.
2. Oferta de dados e maior capacidade analítica
Os sistemas de monitoramento online de ativos, pela sua capacidade de coleta e armazenamento de dados na nuvem, são uma fonte inesgotável para uma abordagem analítica na gestão da manutenção.
Por meio das métricas geradas por esses sistemas, os gestores contam com mais um aliado na hora das tomadas de decisão e da elaboração dos planos de manutenção.
Com dados reais e confiáveis, é mais fácil ter uma visão ampla de como os ativos de uma determinada planta se comportam e, assim fazer uma análise mais eficiente e assertiva da saúde dos mesmos.
Com dados reais e confiáveis, é mais fácil ter uma visão ampla de como os ativos de uma determinada planta se comportam e, assim fazer uma análise mais eficiente e assertiva da saúde dos mesmos.
3. Uso do CMMS a favor da Gestão da Manutenção
Quando falamos em indústria 4.0 e nas tendências que permeiam o setor de manutenção em 2022, não podemos deixar de lado a importância da adoção do CMMS (Computerized Maintenance Management System, ou Software de Gestão da Manutenção, em português), ferramenta que permite a gestão e monitoramento de ativos em um só lugar, facilitando o planejamento, controle, desempenho operacional e produtividade de uma planta industrial.
Esse tipo de tecnologia tem a função de automatizar as operações e atividades de manutenção, fazendo com que as rotinas sejam mais intuitivas, assertivas e produtivas. O CMMS permite o melhor acompanhamento e gerenciamento dos processos de manutenção, da gestão dos ativos e da equipe envolvida.
Com ele, é possível ainda automatizar ordens de serviço (OSs) e gerar relatórios técnicos específicos sobre os ativos cadastrados na plataforma. Os dados em tempo real garantem ainda maior aproveitamento dos ativos, controle de custos com manutenção e, consequentemente, o aumento da produtividade. Sem dúvida alguma, trata-se de um investimento certeiro para o melhor funcionamento das plantas industriais.
4. Automação de ordens de serviço
Dizer adeus às ordens de serviço em papel e às pilhas intermináveis de planilhas acumuladas no escritório é uma realidade cada vez mais próxima do gestor de manutenção. Isso porque, ao adotar o CMMS na indústria, é possível contar com a automação das ordens de serviço.
No sistema, o profissional de manutenção consegue saber a hora certa para trocas de peças, componentes e quaisquer outras atividades que envolvem a criação e o acompanhamento de ordens de serviço digitais. Além disso, é possível gerir tudo isso por meio da leitura de um QR code do maquinário cadastrado no sistema.
Atividades preventivas e periódicas de manutenção também podem ser programadas, gerando ordens de serviço automáticas, o que otimiza ainda mais a atividade dos profissionais de manutenção na planta industrial.
Um exemplo de plataforma que unifica gestão de ativos, monitoramento online e OEE (Overall Operations Effectiveness ou Eficiência Global de Equipamentos) é o TracOS™, da TRACTIAN. Ele permite a programação e automação de todas as ordens de serviço dentro da indústria.
Dentre as suas funcionalidades estão o acompanhamento das OSs por categoria, prioridade ou status, escolha de profissionais responsáveis por cada tarefa a ser executada, compilação de informações e geração de relatórios completos e ainda a possibilidade de upload de arquivos complementares.
5. MaaS, uma tendência que vem para democratizar a manutenção preditiva
MaaS, se você ainda não ouviu falar dessa sigla, guarde-a na memória, pois ela é a principal tendência para 2022. MaaS, do termo em inglês Maintenance as a Service (ou Manutenção como Serviço, no português), nada mais é que, um modelo de negócio em manutenção industrial baseado em aluguel de tecnologias ou esquemas de “pay-per-use” (em português “pague pelo uso”), onde a indústria contrata uma empresa que oferece hardware e software de manutenção e paga pelo uso desses dispositivos por um determinado período.
Não se trata apenas da manutenção baseada na condição, e sim de um modelo de manutenção que tem o objetivo de democratizar o acesso às pequenas e médias empresas que até então não tinham capital suficiente para investir em tecnologias de alto custo.
A TRACTIAN oferece um modelo que vai de acordo com as necessidades de cada empresa ou indústria. Para saber mais sobre esse sistema preditivo entre em contato com um especialista e tire todas as suas dúvidas.