Dia da Indústria: quem foi Roberto Simonsen, patrono da indústria nacional?

Dia da Indústria: quem foi Roberto Simonsen, patrono da indústria nacional?

Em 25 de maio é comemorado o Dia Nacional da Indústria. A escolha da data homenageia Roberto Simonsen, patrono da indústria nacional. Ele desempenhou papel fundamental para o desenvolvimento empresarial, industrial e político do Brasil. Confira abaixo mais informações sobre esse símbolo do setor.

A história do patrono da indústria nacional

Roberto Simonsen nasceu em fevereiro de 1889, em Santos (SP). Ele se formou como engenheiro civil pela Escola Politécnica de São Paulo. Já atuando no campo político em sua cidade natal, em 1912, assumiu a chefia da Diretoria Geral da Prefeitura de Santos, em seguida criou a Companhia Construtora de Santos, instituição responsável por diversas obras no município.

No campo intelectual, Simonsen também escreveu livros teóricos, o de maior destaque foi “História Econômica do Brasil”. No decorrer de sua trajetória ele fundou junto a outros intelectuais a Escola de Sociologia e Política de São Paulo, cujo objetivo era capacitar pessoas para encontrar soluções científicas aos problemas brasileiros.

Simonsen participou, ainda, da criação do Centro de Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP), que posteriormente originou a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP). Ao rol de instituições que ajudou a criar, também se somam o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) e o Serviço Social da Indústria (SESI).

Politicamente, Simonsen foi eleito deputado federal da Assembleia Constituinte em 1934. Após alguns anos, em 1947, foi eleito senador. Dentre as suas colaborações, ele se coloca como um dos principais articuladores para a criação do Departamento Nacional do Trabalho (DNT), futuro Ministério do Trabalho e Emprego. Também em 1947, Simonsen assumiu uma cadeira na Academia Brasileira de Letras.


A importância de Roberto Simonsen para a indústria

Dentre suas principais causas e temáticas de atuação, Simonsen dava especial importância para a formação e capacitação dos profissionais do setor. Tal evidência é notável pela presença ativa na construção de instituições voltadas para a geração de mão de obra técnica e qualificada, como as citadas acima.

Simonsen colocava a indústria como elemento essencial para o desenvolvimento econômico e maior independência do Brasil. Desse modo, as ações e iniciativas criadas e articuladas por ele são reflexo desse pensamento. Conhecido como “pai da indústria”, Simonsen sempre atuou à frente do setor industrial e de sua constante melhoria. 

Assim, é válido destacar o viés inovador de Simonsen. Já na época em que viveu, o engenheiro tinha atitudes modernas para o período. Tanto no passado, quanto no presente, a tendência na criação de mão de obra qualificada e especializada é mantida ano após ano. Seja a partir de especialidades mais mecânicas do passado, ou das atuais especificações do campo da automação industrial, com a Indústria 4.0.

Independentemente do setor envolvido, do automotivo ao alimentício, as lições e pensamentos de Simonsen são fundamentais para refletir sobre a história da indústria nacional e qual o futuro do setor.

Redação

Editores & Revisores

Especializações

Jornalismo

Redes sociais

A Redação da Revista Manutenção é composta por profissionais que atuam direta e indiretamente com manutenção no setor secundário (indústria) e terciário (comércio e serviços) da economia, dispostos à difundir informações, artigos, opiniões, debates e eventos, para estudantes e profissionais que atuam com engenharia de manutenção e/ou confiabilidade, assim como na gestão de ativos, recursos, serviços e riscos.

A linha editorial da Revista Manutenção está plenamente alinhada com o código de ética e conduta de entidades, instituições e conselhos de classe como CONFEA, CREA e FNE, no sentido de fomentar o desenvolvimento social e econômico nacional, por meio do progresso ciêntício e tecnológico sustentável, com o objetivo de garantir o bem-estar e o desenvolvimento do homem, em seu ambiente e em suas diversas dimensões: como indivíduo, família, comunidade, sociedade, nação e humanidade; nas suas raízes históricas, assim como nas gerações atuais e futuras.

Explorar o potencial da internet para tornar-se referência como acervo científico e tecnológico, através da publicação de conhecimento, sob licença de uso que o permita ser difundido entre estudantes e profissionais que atuam direta ou indiretamente com manutenção, cujos interesses sejam convergentes e alinhados com a missão, visão e valores descritos aqui.

O desenvolvimento social e humano é determinante para o desenvolvimento econômico do país e das empresas, portanto defendemos que o Estado, assim como a iniciativa privada, devem priorizar investimentos para a educação e capacitação profissional, assim como adotar e promover políticas e valores que promovam o estado de bem estar e justiça social, considerando o princípio da igualdade de oportunidades com isonomia e equidade.

O meio ambiente é patrimônio da humanidade, e não deve em hipótese alguma ser submetido aos interesses corporativos e/ou especulativos de mercado, portanto protegê-lo e preservá-lo através da legislação ambiental e demais recursos ciêntíficos e tecnológicos é um dever ético imutável e comum a todas pessoas, profissionais, empresas, governos e países.

O progresso social, político, econômico, científico e tecnológico nacional, depende da adoção de uma política econômica desenvolvimentista, não ortodoxa, que reverta e supere as crises econômicas resultantes do modelo fracassado que popularizou-se nos países sub-desenvolvidos em meados da década de noventa.

A meritocracia é uma distopia que catalisa a corrupção e subverte as regras instituídas em nome do bem-estar coletivo, tornando-as flexíveis e barganhaveis diante de interesses escusos, portanto ela deve ser superada.

A transparência é sinônimo de lisura, portanto informações e opiniões devem ser devidamente separadas e identificadas, para evitar que o público seja submetido ao engodo da persuasão e da fabricação de consenso.

Todo conhecimento adquirido, seja ela discursivo ou intuitivo, deve ser multiplicado, compartilhado e utilizado para garantir que os valores expressos acima, sejam consolidados de modo empírico.


loading Dia da Indústria: quem foi Roberto Simonsen, patrono da indústria nacional? - Revista Manutenção Não há mais arquivos para exibir