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A Fundação SOS Mata Atlântica divulgou nesta semana o documento Retomar o Desenvolvimento, carta destinada às próximas gestões dos poderes executivos e legislativos, em seus diversos âmbitos, com propostas urgentes relacionadas à conservação do meio ambiente e à mitigação das mudanças climáticas

O documento reforça que o fim do desmatamento e a restauração da Mata Atlântica são estratégicos para o Brasil cumprir a meta do Acordo de Paris e que, para que os eventos climáticos extremos que temos acompanhado não ocorram com mais intensidade e impactos, é fundamental limitarmos o aquecimento global até 2030, substituindo o atual modelo de queima de combustíveis fósseis por energias limpas e renováveis. São apenas oito anos até esse ponto de inflexão – período que vai coincidir, no Brasil, com as duas próximas gestões da presidência da República, do Congresso Nacional, dos governadores dos estados e das Assembleias Legislativas.

As propostas apresentadas na carta são divididas em oito categorias: Mudanças do clima, FlorestasValorização de Parques e ReservasÁgua limpa, Proteção do mar, Gestão e Governança, Instrumentos Econômicos e Mata Atlântica.

Para Malu Ribeiro, diretora de políticas públicas da SOS Mata Atlântica, os compromissos apresentados no documento podem ser plenamente atendidos até 2030 e precisam constar dos programas de Governo dos futuros mandatários. “Tudo o que destacamos na carta é absolutamente viável, mas é preciso que seja executado por parcerias qualificadas entre governos, sociedade civil, setor privado e academia, sempre com transparência e participação”, explica.

Para a organização, o Brasil precisa priorizar o meio ambiente também para resgatar a credibilidade internacional – e a Mata Atlântica, que abriga 72% da população brasileira e responde por 80% do PIB do país, é um dos biomas nos quais a contribuição dos futuros governantes pode ser mais afetiva para o avanço na agenda climática e de desenvolvimento mundial. 

“Precisamos recuperar 4 milhões de hectares em áreas de preservação permanente na Mata Atlântica, até 2030 e restaurar 15 milhões de hectares de florestas, até 2042, para neutralizar as emissões da agropecuária e gerar empregos verdes, pois a conservação e a recuperação das florestas são fundamentais para o enfrentamento da emergência climática, da segurança hídrica, da saúde e do desenvolvimento. Serviços como a produção de água, conservação de solos produtivos e da biodiversidade, a oferta de atrativos para lazer e turismo, a contenção de cheias e de erosões e o equilíbrio do clima fazem da Mata preservada e dos ambientes costeiros e marinhos aliados indispensáveis do crescimento do país, da indústria, da agropecuária e da sociedade”, afirma a organização na carta.

O documento Retomar o Desenvolvimento será apresentado ao longo dos próximos meses a candidatos à presidência da República, ao Congresso Nacional, aos governos estaduais e às assembleias legislativas.

Parte 1 carta SOS  Parte 2 carta SOS 

Com mais de 30 anos de atividade, a Fundação SOS Mata Atlântica é uma ONG ambiental brasileira que tem como missão inspirar a sociedade na defesa da Mata Atlântica. Atua na promoção de políticas públicas para a conservação do bioma mais ameaçado do Brasil por meio do monitoramento da floresta, produção de estudos, projetos demonstrativos, diálogo com setores públicos e privados, aprimoramento da legislação ambiental, comunicação e engajamento da sociedade.

A SOS Mata Atlântica já plantou 42 milhões de árvores, recuperou 23 mil hectares de terras e desenvolveu mais de 2 mil projetos na área de restauração florestal. Entre diversas outras atividades, a organização acompanha e alerta a sociedade e o poder público sobre o desmatamento – em ações recorrentes como o Atlas da Mata Atlântica, em parceria com o INPE, e o SAD Mata Atlântica, com o Mapbiomas e a Arcplan – e, por meio do programa Observando os Rios, monitora a qualidade da água de rios, córregos e outros corpos d’água no bioma.

Confira o conteúdo da carta na íntegra:

 Carta aberta aos candidatos políticos de 2022 

Publicado pelo SOS Mata Atlântica

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DETALHES SOBRE O AUTOR
fauzi-mendonca Eleições: SOS Mata Atlântica publica carta aberta aos candidatos - Revista Manutenção
Fauzi Mendonça
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APRESENTAÇÃO:

Fundador, Diretor Editorial e Colunista da Revista Manutenção, escreve regularmente sobre diversos assuntos relacionados ao cotidiano da Engenharia de Manutenção.

Desenvolvedor Web e Webdesigner, é responsável pelo design, layout, diagramação, identidade visual e logomarca da Revista Manutenção.

FORMAÇÃO ACADÊMICA E EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL:

Profissional graduado em Engenharia Eletrônica com ênfase em automação e controle industrial, pós graduado em Engenharia de Manutenção, pela Faculdade Anhanguera de Tecnologia (FAT) de São Bernardo, pós graduando do Curso de Engenharia de Confiabilidade, pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), atua há mais de quinze (15) anos com Planejamento e Controle de Manutenção (PCM), em empresas de médio e grande porte, nacionais e multinacionais, onde edificou carreira profissional como Programador, Planejador, Analista e Coordenador de PCM.


 

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