Eletricista
Eletricista disponibilizada por welcomia via Freepik sob licença grátis com atribuição

Fabricantes de silicone trabalham com ABNT para rever norma sobre instalação elétrica de baixa tensão

A Comissão Setorial de Silicones, da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim) deu outro passo importante para aprimorar a regulação sobre aplicações de silicone em fios e cabos, a fim de melhorar a segurança dos consumidores.

Após a regulamentação pelo Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia) da certificação de fios e cabos revestidos com borracha de silicone, agora a Comissão Setorial de Silicones - constituída pelas fabricantes Dow Corning, Elkem, Momentive e Wacker - está trabalhando em conjunto com a Comissão de Estudos da ABNT, para a revisão da norma referente à instalação elétrica de baixa tensão, a NBR 5410. O documento completo deve ser encaminhado para consulta nacional, na ABNT (Associação Brasileiras de Normas Técnicas), no segundo semestre deste ano.

Resistente a altas temperaturas, a borracha de silicone protege fios e cabos de forma mais eficiente, minimizando risco de fogo na camada de proteção, quando expostos à sobrecarga de calor. O uso de borracha de silicone em condutores tem se mostrado uma solução técnica e economicamente viável, além de competitiva, em relação aos demais materiais, principalmente em circuitos que devem continuar operando em caso de emergência. Isto porque o material mantém suas dimensões originais e isolação, sem expor a parte metálica interna do condutor, evitando curtos circuitos e choques elétricos.

“Com a regulamentação do Inmetro, somente produtos fabricados de acordo com as Normas Téncnicas em vigor e certificados poderão ser comercializados, aumentando a confiabilidade do material”, afirma Irineu Bottoni, coordenador da Comissão. Essa era uma lacuna no campo regulatório que precisava ser resolvida, como mostrou estudo realizado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), sobre o Potencial de Diversificação da Indústria Química, divulgado em 2015.

Com essa normatização, os fabricantes de silicones almejam posicionar o Brasil, em termos de regulação, no mesmo patamar de Estados Unidos, Europa e Ásia.

Sobre a Comissão
A Comissão Setorial de Silicones da Abiquim (Associação Brasileira da Indústria Química) foi criada em 2000 para difundir conhecimentos sobre os benefícios da tecnologia do produto, promover sua imagem e defender políticas de investimento que incentivem a indústria brasileira. Ela é formada pelas empresas: DowCorning, Elkem, Wacker e e Momentive.

Redação

Editores & Revisores

Especializações

Jornalismo

Redes sociais

A Redação da Revista Manutenção é composta por profissionais que atuam direta e indiretamente com manutenção no setor secundário (indústria) e terciário (comércio e serviços) da economia, dispostos à difundir informações, artigos, opiniões, debates e eventos, para estudantes e profissionais que atuam com engenharia de manutenção e/ou confiabilidade, assim como na gestão de ativos, recursos, serviços e riscos.

A linha editorial da Revista Manutenção está plenamente alinhada com o código de ética e conduta de entidades, instituições e conselhos de classe como CONFEA, CREA e FNE, no sentido de fomentar o desenvolvimento social e econômico nacional, por meio do progresso ciêntício e tecnológico sustentável, com o objetivo de garantir o bem-estar e o desenvolvimento do homem, em seu ambiente e em suas diversas dimensões: como indivíduo, família, comunidade, sociedade, nação e humanidade; nas suas raízes históricas, assim como nas gerações atuais e futuras.

Explorar o potencial da internet para tornar-se referência como acervo científico e tecnológico, através da publicação de conhecimento, sob licença de uso que o permita ser difundido entre estudantes e profissionais que atuam direta ou indiretamente com manutenção, cujos interesses sejam convergentes e alinhados com a missão, visão e valores descritos aqui.

O desenvolvimento social e humano é determinante para o desenvolvimento econômico do país e das empresas, portanto defendemos que o Estado, assim como a iniciativa privada, devem priorizar investimentos para a educação e capacitação profissional, assim como adotar e promover políticas e valores que promovam o estado de bem estar e justiça social, considerando o princípio da igualdade de oportunidades com isonomia e equidade.

O meio ambiente é patrimônio da humanidade, e não deve em hipótese alguma ser submetido aos interesses corporativos e/ou especulativos de mercado, portanto protegê-lo e preservá-lo através da legislação ambiental e demais recursos ciêntíficos e tecnológicos é um dever ético imutável e comum a todas pessoas, profissionais, empresas, governos e países.

O progresso social, político, econômico, científico e tecnológico nacional, depende da adoção de uma política econômica desenvolvimentista, não ortodoxa, que reverta e supere as crises econômicas resultantes do modelo fracassado que popularizou-se nos países sub-desenvolvidos em meados da década de noventa.

A meritocracia é uma distopia que catalisa a corrupção e subverte as regras instituídas em nome do bem-estar coletivo, tornando-as flexíveis e barganhaveis diante de interesses escusos, portanto ela deve ser superada.

A transparência é sinônimo de lisura, portanto informações e opiniões devem ser devidamente separadas e identificadas, para evitar que o público seja submetido ao engodo da persuasão e da fabricação de consenso.

Todo conhecimento adquirido, seja ela discursivo ou intuitivo, deve ser multiplicado, compartilhado e utilizado para garantir que os valores expressos acima, sejam consolidados de modo empírico.