Próxima fase do Rota 2030 no Brasil
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Rumo à Eficiência: Mover, a próxima fase do Rota 2030 no Brasil

O setor automotivo brasileiro desempenha papel crucial na economia do país, sendo um dos pilares da indústria nacional. Ele é responsável por movimentar 22% do PIB da industrial nacional e por gerar empregos. 

Com a ascensão de veículos elétricos, conectividade avançada e sistemas de direção autônoma, o Brasil busca consolidar sua posição como um protagonista no desenvolvimento e produção dessas tecnologias de ponta.

Instituído pelo Governo Federal por meio do Decreto 9.557, o Rota 2030 - Mobilidade e Logística, estabelece normas que, além da redução das emissões de gases do efeito estufa, visam ao aumento da segurança e da competitividade do segmento nos próximos 15 anos. 

Dentre os pontos do "Rota 2030" constam: novas metas de eficiência energética dos modelos aqui vendidos; quais itens de segurança se tornarão obrigatórios nos próximos anos; quais novas tecnologias serão desenvolvidas obrigatoriamente.

Metas de eficiência

Redução da poluição e aumento da eficiência: os novos carros deverão otimizar a utilização da energia gerada pela combustão, resultando em emissões mais baixas de gases poluentes na atmosfera.

Peso e aerodinâmica: a frota atual possui o peso de 1.100kg, o programa define uma redução para a 1.000 kg

Inspeção veicular: estabelece um programa nacional de que analise as condições de rodagem dos veículos com foco em segurança e emissão de poluentes. 

IPI: a proposta é cobrar Imposto por eficiência energética, não mais por capacidade cúbica do motor (1.0, 1,6, 2.0). 

Alíquota mínima para elétricos: Agora os elétricos pagarão um percentual mínimo de 7%, híbridos variarão entre 7% e 20% variando entre eficiência energética e peso do veículo. 

Regulamentação dos carros verdes: o governo se compromete a definir normas de segurança, incentivar modelos eletrificados e viabilizar a produção local desses veículos.

Vale lembrar que a primeira fase chamada Inovar-Auto durou quatro anos (2018-2022). Agora, é esperado que as novas iniciativas nessa próxima fase chamada Mover não apenas acelerem a transição para tecnologias mais limpas e eficientes, mas também incentivem a adoção de práticas sustentáveis em toda a cadeia produtiva. 

Mover: Mobilidade Verde e Inovação

Nos últimos dias de 2023 o governo criou a nova fase do Rota 2030, chamada Mover. Ela surge com a tentativa de descarbonizar a indústria automotiva brasileira, estimular o uso de biocombustíveis e outras energias alternativas. Além disso, ela também introduz o IPI Verde, que implica na redução de impostos para veículos menos poluentes.

Diferentemente da primeira fase, que se dedicou à melhoria da eficiência energética e segurança veicular, o Mover acrescenta um novo critério para a concessão de descontos no IPI: a reciclagem dos automóveis.

Agora, o setor automotivo contará com incentivos fiscais para impulsionar as mudanças e atender aos requisitos obrigatórios desta etapa.

Ao todo serão R$ 3,5 bilhões em 2024, R$ 3,8 bilhões em 2025, R$ 3,9 bilhões em 2026, R$ 4 bilhões em 2027 e R$ 4,1 bilhões em 2028 - valores que deverão ser convertidos em créditos financeiros. O programa alcançará, no final, mais de R$ 19 bilhões em incentivos.

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